
Categorias do Ciclismo Paraolímpico
C1 - Atletas com maior grau de deficiência, normalmente amputação em um membro superior e um inferior;
C2, C3 e C4 - Para entrar em uma dessas categorias, é medido o grau de amputação de cada atleta. Quanto maior o grau de dificuldade de locomoção, menor é o número da categoria;
C5 - Atletas com pequeno prejuízo em função da deficiência, normalmente nos membros superiores;
T1 e T2 - Comportam atletas que necessitam de triciclos para competir no ciclismo. É avaliado o grau de dificuldade de locomoção do ciclista para ser encaixado na categoria;
Tandem - Para ciclistas com deficiência visual. A bicicleta tem dois assentos e ambos os ocupantes pedalam em sintonia. Na frente, vai um ciclista vidente e no banco de trás, o atleta cego;
Handbike - Para atletas paraplégicos que utilizam bicicleta especial impulsionada com as mãos.
Marca Brasileira
A trajetória do Brasil começou a ser traçada a partir de 1992, em Barcelona, com a participação de Rivaldo Gonçalves Martins. O brasileiro, amputado da perna esquerda, usava uma prótese para andar de bicicleta e conquistou o título de campeão mundial na prova de contrarrelógio na Bélgica. Posteriormente, no Parapan- Americano de Mar del Plata (Argentina), em 2003, o País trouxe duas medalhas de ouro - com o próprio Rivaldo - e uma de prata com Roberto Carlos Silva.
"Esse esporte começou a ganhar mais adeptos no Brasil. Além disso, esses atletas se apresentaram com idade e preparo físico de profissionais. Desde Barcelona, a modalidade só cresceu e temos ciclistas de ótimo nível, como Soelito Gohr, Lauro Chaman, João Schwindt, entre outros", fala o técnico da seleção brasileira de ciclismo paraolímpico Romolo Lazzaretti. O treinador é italiano e ocupa o cargo oficialmente desde 1998. Sua carreira sempre foi voltada para o ciclismo e ele chegou a fazer parte da seleção da Itália no esporte.
Um detalhe curioso aconteceu no mundial de Quebec, no Canadá, em 2010. O trio brasileiro Soelito Gohr, Lauro Chaman e João Schwindt - respectivamente ouro, prata e bronze - dominou a competição e deixou o pódio completamente verde e amarelo. Em Pequim (2008), Soelito Gohr ficou em quarto lugar. Segundo Lazzaretti, o Brasil tem chances de ter um desempenho ainda melhor na Paraolimpíada de Londres, principalmente pela qualidade e esforço dos atletas, obtidos durante os treinos.
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