terça-feira, 21 de agosto de 2012

PREOCUPAÇÃO NA RADIOSHACK

                                            johan bruyneel
                                                 
Numa fase onde as coisas parecem não se acalmar para a RadioShack, o gerente da equipe, Johan Bruyneel, voltou a acompanhar a equipe durante a Vuelta a España, depois de sua ausência no Tour de France. Após a fusão da RadioShack e Leopard, no início da segunda parte da temporada 2011, o grupo passa por uma fase turbulenta, com a possível saída dos irmãos Schleck e o processo que Jacob Fuglsang abriu referente aos salários atrasados.
Bruyneel reconhece as dificuldades de manter a equipe em pé, mas não evita falar sobre o assunto, contudo, disse que tudo irá continuar. O gerente da RadioShack defende e diz que não há risco de tudo ir “água abaixo”, pelo menos por enquanto. "Temos licença por dois anos e alguns patrocinadores, como Trek, têm mais dois anos de comprometimento conosco. Radioshack e Nissan têm mais um. Há ciclistas importantes contratados até 2014. Eu também sigo por mais duas temporadas. No mínimo, a equipe continuará até 2014.”
"Vamos ver o que acontece com o Frank (com doping positivo para um diurético durante o Tour de France). Andy, Cancellara, Klöden, Horner, Monfort, Haimar, Irizar, Machado têm contrato e seguirão”, informou ao jornal esportivo Marca, segundo o site Biciclismo.
No entanto, a equipe considera que Andy Schleck e Fabian Cancellara fiquem livres. "O ciclismo não funciona como o futebol e se um ciclista com contrato quer sair, ele deve ter a aprovação de três partes: a equipe atual, a interessada e o ciclista. Caso contrário, por mais que eles paguem bem, é inviável."
Além disso, Johan não esconde a má fase. “Ninguém, nem a equipe, nem Andy e nem eu, pode permitir que outro ano seja como este. Até agora, está sendo o pior da minha carreira. "Então, pouco a pouco, são feitas renovações, porque ainda não consegui impor meu método", acrescenta.
Outros motivos que atrapalham Bruyneel são as acusações contra Lance Armstrong, que defendia a RadioShack na época do exame de doping que resultou positivo, e na fusão com a Leopard. “Tem sido um ano ruim ", concluiu.
Quanto a ligação com o grupo Leopard, o gerente revela que não esperava tantos problemas. "Eu pensei que seria mais rápido e mais fácil. Isso (as complicações) acontece quando você une duas empresas, ninguém está feliz no início, mas depois é só engrenar. A equipe Leopard tinha pouco patrocínio e nós, pelo contrário, tínhamos dois patrocinadores importantes. Em alguns casos, tivemos que colocar limites sobre as responsabilidades, porque se ninguém paga as contas todos ficam desempregados. Contando com a equipe Continental, são entre 90 e 95 pessoas. Acreditamos que o orçamento seja de aproximadamente 25 milhões de euros", ressalta o gerente que administra e se preocupa com o futuro da RadioShack.



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