terça-feira, 12 de abril de 2011

Uma Roubaix com sabor amargo para Cancellara






"Eu perdi, mas eu era o mais forte"


O favorito, que no fim foi o segundo, fala sobre sua raça e fica um pouco irritado com as táticas. “Foi uma corrida dramática, espetacular, emocionante, magnífica, os jogos de equipe influenciaram o resultado final. Mas estou feliz por Vansummeren, pelo ciclismo, e porque houve luta, e pelo meu lugar no pódium."


Primeiro o mais generoso: Johan Vansummeren. Em segundo o mais forte: Fabian Cancellara. A Paris-Roubaix mais quente da história teve um final de ebulição: com Vansummeren, o único sobrevivente de uma fuga que começou logo após a floresta de Arenberg, 83 km da chegada e Cancellara, que bateu todos, exceto um. Uma corrida empoeirada, ensolarada, rápida, surpreendente, cheia de quedas e acidentes, reviravoltas e má sorte.

Cancellara, qual o sentimento desta Roubaix?

"As táticas mudaram e influenciaram tudo. Foi uma corrida dramática, espetacular, emocionante, magnífica. Mas os jogos de equipe influenciaram a ordem de chegada."


Você se sentiu impotente?

"Querer é poder. Mas às vezes você não pode mudar as coisas. O importante é ganhar, tudo bem. Mas o importante é dar o seu melhor e isso eu fiz."


O papel de favorito pesou?

"Você sente uma pressão, mas eu tenho ombros largos para aguentar essas responsabilidades e expectativas."


Em relação a Hushovd e Vansummeren, te faltou apoio de sua equipe?

"Meus colegas fizeram o que podiam. A Cervélo-Garmin era a equipe melhor preparada e demonstraram isso. Não preciso arrumar desculpas."


Se sentiu bem condicionado?

"Eu sabia que era o mais forte."


Antes desta Roubaix você falou que no próximo não iria correr. Mantém essa idéia?

"Falta um ano. Eu não posso responder agora. Agora penso em estar com a minha família, em um jantar tranquilo, uma taça de vinho, alguns dias de descanso. Mais cabeça do que pernas."

fonte: La Gazzetta Dello Sport

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