


"Eu perdi, mas eu era o mais forte"
O favorito, que no fim foi o segundo, fala sobre sua raça e fica um pouco irritado com as táticas. “Foi uma corrida dramática, espetacular, emocionante, magnífica, os jogos de equipe influenciaram o resultado final. Mas estou feliz por Vansummeren, pelo ciclismo, e porque houve luta, e pelo meu lugar no pódium."
Primeiro o mais generoso: Johan Vansummeren. Em segundo o mais forte: Fabian Cancellara. A Paris-Roubaix mais quente da história teve um final de ebulição: com Vansummeren, o único sobrevivente de uma fuga que começou logo após a floresta de Arenberg, 83 km da chegada e Cancellara, que bateu todos, exceto um. Uma corrida empoeirada, ensolarada, rápida, surpreendente, cheia de quedas e acidentes, reviravoltas e má sorte.
Cancellara, qual o sentimento desta Roubaix?
"As táticas mudaram e influenciaram tudo. Foi uma corrida dramática, espetacular, emocionante, magnífica. Mas os jogos de equipe influenciaram a ordem de chegada."
Você se sentiu impotente?
"Querer é poder. Mas às vezes você não pode mudar as coisas. O importante é ganhar, tudo bem. Mas o importante é dar o seu melhor e isso eu fiz."
O papel de favorito pesou?
"Você sente uma pressão, mas eu tenho ombros largos para aguentar essas responsabilidades e expectativas."
Em relação a Hushovd e Vansummeren, te faltou apoio de sua equipe?
"Meus colegas fizeram o que podiam. A Cervélo-Garmin era a equipe melhor preparada e demonstraram isso. Não preciso arrumar desculpas."
Se sentiu bem condicionado?
"Eu sabia que era o mais forte."
Antes desta Roubaix você falou que no próximo não iria correr. Mantém essa idéia?
"Falta um ano. Eu não posso responder agora. Agora penso em estar com a minha família, em um jantar tranquilo, uma taça de vinho, alguns dias de descanso. Mais cabeça do que pernas."
fonte: La Gazzetta Dello Sport
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